sexta-feira, 2 de dezembro de 2011


Resumo de Conceito Filosofia?
Filosofiahttp://www.youtube.com/watch?v=5bkHIGi4JpM
POSTADO POR ALEXSSANDRO ALVES

Conceito de Filosofia
Filosofiahttp://www.youtube.com/watch?v=TE8Qtl75Mwo
POSTADO POR ALEXSSANDRO ALVES




 Da consciência mítica para a consciência filosófica.

 
 
Consciência mítica está num grau de reflexão mais básico, mais imediato, mais prático e mais instintivo.
Consciência filosófica está num grau de reflexão mais elevado, menos imediato, menos prático e mais racional.
Antes de se passar para a consciência filosófica é necessário ter vivido a consciência mítica.
A consciência mítica está ligada a emoção e a consciência filosófica está ligada a razão. Portanto, somente pessoas amadurecidas emocionalmente conseguem ter pensamentos realmente racionais.
Na pura questão semântica, Filosofia como sendo 'gostar tanto da verdade a ponto de estar sempre a buscando', e Misticismo como 'buscar a perfeição pela contemplação e devoção religiosa', acredito que a 'passagem' se dá através de epifanias.

Explicando meu ponto de vista:

Ambas são escolas do pensamento... você pode filosofar no Misticismo (como faziam Kant e Nietske, por exemplo) ou mistificar a Filosofia (como fazemos a maioria de nós, por exemplo)... tudo se dá atraves da 'vontade do estudo'... você tem que gostar de tudo.
Sócrates dizia que um demônio sempre o acompanhava.

Não seria espantoso se esse 'deamon' fosse a própria sabedoria e consciência dele.
E não há como negar a importância dessa personagem para a Filosofia.


Concluindo, acho que ambas devem ser objeto de estudo, se quisermos possuir equilibrio nas opiniões... Filosofia sem misticismo leva ao materialismo e Misticismo sem filosofia leva à superstição.

Postado por: Claudio Lima

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A Filosofia

A Filosofia 

                  A admiração é a condição de onde deriva a capacidade de problematizar, o que marca a filosofia não como posse da verdade, mas como sua busca, e para Platão a virtude do filósofo é admirar-se.
                  No século XVIII, o filósofo alemão Kant declara: "não ha filosofia que se possa aprender; só se pode aprender a fisofar". Isto significa que  a filosofia é sobretudo uma atitude, um pensar permanecente. É um conhecimento instituinte, no sentido de que questiona o saber instituído.
                  Logo, a teoria do filósofo não constitui um conhecimento abstrato. O próprio tecido de seu pensar é a trama dos acontecimentos, é o cotidiano. Por isso a filosofia se encontra no centro mesmo da história. Conceituando que o filósofo inicia a caminhada a partir dos problemas da existência, mas precisa de afastar deles para  melhor compreendê-los, retornando depois a fim de dar subsídios para as mudanças.
POSTADO POR ALEXSSANDRO ALVES

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Mito e a Religião

O mito proporciona um conhecimento que explica o mundo a partir da ação de entidades - ou seja, forças, energias, criaturas, personagens - que estão além do mundo natural, que o transcendem, que são sobrenaturais.

Veja, por exemplo, o mito através do qual os antigos gregos explicavam a origem do mundo:


No princípio era o Caos, o Vazio primordial, vasto abismo insondável, como um imenso mar, denso e profundo, onde nada podia existir. Dessa oca imensidão sem onde nem quando, de um modo inexplicável e incompreensível, emergiram a Noite negra e a Morte impenetrável. Da muda união desses dois entes tenebrosos, no leito infinito do vácuo, nasceu uma entidade de natureza oposta à deles, o Amor, que surgiu cintilando dentro de um ovo incandescente.
Ao ser posto no regaço do Caos, sua casca resfriou e se partiu em duas metades que se transformaram no Céu e na Terra, casal que jazia no espaço, espiando-se em deslumbramento mútuo, empapuçados de amor. Então, o Céu cobriu e fecundou a Terra, fazendo-a gerar muitos filhos que passaram a habitar o vasto corpo da própria mãe, aconchegante e hospitaleiro.

Assim como o mito, a religião, ou melhor, as religiões também apresentam uma explicação sobrenatural para o mundo. Para aderir a uma religião, é obrigatório crer ou ter fé nessa explicação. Além disso, é uma parte fundamental da crença religiosa a fé em que essa explicação sobrenatural proporciona ao homem uma garantia de salvação, bem como prescreve maneiras ou técnicas de obter e conservar essa garantia, que são os ritos, os sacramentos e as orações.

Antes de seguir em frente, convém esclarecer que não vem ao caso discutir aqui a validade do conhecimento religioso. Em matéria de provas objetivas, se a religião não tem como provar a existência de Deus, a ciência também não tem como provar a Sua inexistência. E, a propósito disso, vale a pena apresentar uma outra narrativa filosófica:


Certa vez, um cosmonauta e um neurologista russos discutiam sobre religião. O neurologista era cristão, e o cosmonauta não. “Já estive várias vezes no espaço”, gabou-se o cosmonauta, “e nunca vi nem Deus, nem anjos”. “E eu já operei muitos cérebros inteligentes”, respondeu o neurologista, “e também nunca vi um pensamento”. O mundo de Sofia, Jostein Gaardner, Cia. das Letras, 1995
POSTADO POR RICARDO MARQUES

Mitologia Moderna


Muitos fatos e personagens de jogos são inspirados em mitologias. Jogos de RPG como Final Fantasy recebem muitas criaturas provenientes de mitologias.
Séries de televisão e de livros como Star Trek, ou a série literária Harry Potter, por exemplo, têm aspectos mitológicos marcantes que algumas vezes desenvolvem-se em sistemas filosóficos profundos e intrincados. Essas séries não são mitologia, mas contêm temas míticos que, para alguns, atendem às mesmas necessidades psicológicas. Um ótimo exemplo são as obras O Silmarillion e O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien, bem como a série de filmes Star Wars (Guerra nas Estrelas) de George Lucas. Outra série é Supernatural, que ressalta muitos pontos da cultura espalhadas pelo mundo, ja que se utilizam de muitos recursos, como as de algumas culturas que ja se extinguiram. O jogo Age of Mythology também trata do assunto.
As leis de direitos autorais, no entanto, limitam os autores independentes de estender em um ciclo das histórias modernas. Alguns críticos acreditam que o fato de os principais personagens dos ciclos das histórias modernas não estarem no domínio público previne esses ciclos de emprestarem vários aspectos essenciais das mitologias. O "Fan fiction" atenua esse problema.
Ficção, porém, não atinge o nível de mitologia enquanto as pessoas não acreditam que aquilo realmente aconteceu. Por exemplo, alguns acreditam que as histórias de Clive Barker, como "Candyman", foram baseadas em fatos reais. O mesmo pode ser dito da Bruxa de Blair e muitas outras histórias.
A mitologia sobrevive no mundo moderno através de lendas urbanas, mitologia científica e muitas outras maneiras.
O anime e a série de mangás, Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya no original), por exemplo, é considerada a que mais se baseia nas histórias das mitologias antigas (tirando Senhor dos Anéis), como a Mitologia Grega, Nórdica, Egípcia, e diversas outras. A história não é uma mitologia; ela conta a história das mitologias tradicionais, onde guerreiros representam constelações e têm como objetivo enfrentar os deuses que se opuserem a Atena (deusa grega da sabedoria). Vários personagens e monstros mitológicos como o Orfeu e o Cérbero estão presentes no nosso cotidiano. E também o anime e mangá Naruto, em algumas partes aborda, isto é, trata de temas da mitologia japonesa, Susano'o (deus do mar), Amaterasu (deusa do sol) e Tsukuyomi (o deus da lua), que no mangá, são tipos de Hijutsus do clã Uchiha. A história também não é uma mitologia.
POSTADO POR RICARDO MARQUES.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Resgate da Mitologia

Existe uma espécie de preconceito generalizado contra os pensamentos não-científicos, especialmente contra os métodos filosóficos especulativos e o pensamento mítico.Porém, o estudo da Mitologia não pode ser visto com um interesse meramente histórico. A Mitologia Grega é a base do pensamento ocidental e guarda em si a chave para o entendimento de nosso mundo, de nossa mente analítica e de nossa psicologia. Ao se comparar a Mitologia Grega com as demais mitologias (africanas, indígenas, pré-colombianas, orientais, etc) descobre-se que há entre todas elas um denominador comum. Algumas vezes estaremos frente aos exatos mesmos deuses, apenas com nomes diferentes, sem que exista nenhuma relação histórica entre eles. Este material comum a todas as mitologias foi descoberto pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung e foi por ele denominado de "Inconsciente Coletivo". O estudo deste material revela-nos a mente humana e seus meandros multifacetados. Como foi dito, os mitos são atemporais e eternos e estão presentes na vida de cada Ser Humano, não importa em que tempo ou em que local.
O estudo da Mitologia torna-se então essencial a todo aquele que pretende entender profundamente o Ser Humano e sua maneira de ver o mundo. Os deuses tornam-se forças primordiais da natureza psíquica humana e readquirem vida e poder. Nota-se a sua utilização no cotidiano em cada pequeno detalhe. A existência real dos deuses mitológicos antigos em todas as suas roupagens étnicas reafirma em última instância a idéia de divindade em si: através dos deuses encontra-se a "ideia de Deus" e, através dela, Deus em toda sua misteriosa ambigüidade. A Mitologia transfere o conhecimento humano de um plano meramente materialista (científico) para um plano psíquico vivo (Inconsciente Coletivo) e deste, para um derradeiro plano espiritual. O desafio está em realizar a verdadeira "religião" (religação) do mundo externo ao mundo interno, do concreto ao abstrato, do material ao espiritual, do mortal ao imortal e eterno.

POSTADO POR RICARDO MARQUES.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Mito de Pandora


Foi a primeira mulher que existiu, criada por Hefesto (deus do fogo, dos metais e da metalurgia) e Atena (deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da arte, da justiça e da habilidade) auxiliados por todos os deuses e sob as ordens de Zeus. Cada um lhe deu uma qualidade. Recebeu de um a graça, de outro a beleza, de outros a persuasão, a inteligência, a paciência, a meiguice, a habilidade na dança e nos trabalhos manuais. Hermes, porém, pôs no seu coração a traição e a mentira. Feita à semelhança das deusas imortais, destinou-a Clus à espécie humana, como punição por terem os homens recebido de Prometeu o fogo divino. Foi enviada a Epimeteu, a quem Prometeu recomendara que não recebesse nenhum presente dos deuses. Vendo-lhe a radiante beleza, Epimeteu esqueceu quanto lhe fora dito pelo irmão e a tomou como esposa.
Epimeteu tinha em seu poder uma caixa que outrora lhe haviam dado os deuses, que continha todos os males. Avisou a mulher que não a abrisse. Pandora não resistiu à curiosidade. Abriu-a e os males escaparam. Por mais depressa que providenciasse fechá-la, somente conservou um único bem, a esperança. E dali em diante, foram os homens afligidos por todos os males.
POSTADO POR RICARDO MARQUES.

domingo, 21 de agosto de 2011

sábado, 20 de agosto de 2011

O Mito e a Filosofia





Considerados há muito tempo como antagônicos, mito e filosofia protagonizam atualmente uma (re)conciliação. Desde os primórdios, a Filosofia, busca do saber, é entendida como um discurso racional que surgiu para se contrapor ao modelo mítico desenvolvido na Grécia Antiga e que serviu como base de sua Paideia (educação). A palavra mito é grega e significa contar, narrar algo para alguém que reconhece o proferidor do discurso como autoridade sobre aquilo que foi dito.
Assim, Homero (Íliada e Odisseia) e Hesíodo (Teogonia e Dos trabalhos e dos Dias) são considerados os educadores da Hélade (como se chamava a Grécia) por excelência, bem como os rapsodos (uma espécie de ator, cantor, recitador) eram tidos como portadores de uma verdade fundamental sobre a origem do universo, das leis etc., por reproduzirem as narrativas contidas nas obras daqueles autores.
Foi somente a partir de determinadas condições (navegações, uso e invenção do calendário e da moeda, a criação da democracia que preconizava o uso da palavra, bem como a publicidade das leis etc.) que o modelo mítico foi sendo questionado e substituído por uma forma de pensar que exigia outros critérios para a confecção de argumentos. Surge a Filosofia como busca de um conhecimento racional, sistemático e com validade universal.
De Aristóteles a Descartes, a Filosofia ganhou uma conotação de ciência, de conhecimento seguro, infalível e essa noção perdurou até o século XIX, quando as bases do que chamamos Razão sofreu duras críticas com o desenvolvimento da técnica e do sistema capitalista de produção. A crença no domínio da natureza, da exploração do trabalho, bem como a descoberta do inconsciente como o grande motivador das ações humanas, evidenciaram o declínio de uma sociedade armamentista, excludente e sugadora desenfreada dos recursos naturais. A tendência racionalista fica, então, abalada e uma nova abordagem do mundo faz-se necessária.
O que era tido antes como pré-cientifico, primitivo, assistemático, ganha especial papel na formação das culturas. As noções de civilização, progresso e desenvolvimento vão sendo substituídas lentamente pela diversidade cultural, já que aquelas não mais se justificam. A releitura de um dos pensadores tidos como fundadores do idealismo racionalista preconiza que já na Grécia o mito não foi meramente substituído nem de forma radical, nem gradual pelo pensamento filosófico. Os textos de Platão, analisados não somente pela ótica conceitual, mas também dramática, nos proporciona compreender que um certo uso do mito é necessário onde o lógos (discurso, razão, palavra) não consegue atingir ainda seu objeto, ou seja, aquilo que era apenas fantasioso, imaginário, ganha destaque por seu valor prático na formação do homem.
Dito de outro modo, embora o homem deseje conhecer a fundo o mundo em que vive, ele sempre dependerá do aperfeiçoamento de métodos e técnicas de interpretação. A ciência é realmente um saber, mas que também é histórico e sua validade prática depende de como foi construído argumentativamente. Interessa perceber que Filosofia é amor ao saber, busca do conhecimento e nunca posse, como define Platão. Então, nunca devemos confundi-la com ciência, que é a posse de um saber construído historicamente, isto é, determinado pelas condições do seu tempo. Portanto, Mito, Filosofia e Ciência possuem entre si não uma relação de exclusão ou gradação, mas sim de intercomplementaridade, haja vista que um sempre sucede ao outro de forma cíclica no decorrer do tempo.
POSTADO POR RICARDO MARQUES

A consciência Mítica



'' A consciência mítica é a nossa primeira consciência, a nossa primeira forma para organizar um conhecimento sobre a realidade, uma forma espontânea de situar-nos no mundo.
(...)
A formação dos mitos obedece a uma necessidade inerente do ser humano e da cultura, na medida em que estabelece ordem e sentido que possibilita o caminhar na paz. "
POSTADO POR RICARDO MARQUES.